A forma como as organizações desenvolvem, integram e valorizam os seus activos intangíveis é factor crítico de crescimento sustentável e determinante para a existência de vantagem competitiva.
Conhecimento e experiência dos colaboradores,relações com a envolvente externa, reputação, desenvolvimento tecnológico, dados recolhidos através da actividade, marcas registadas ou acordos de distribuição, licenças, marcas, patentes e segredos comerciais, contratos de fornecimento, acordos de licenciamento ou franchising, são alguns exemplos de activos intangíveis com que uma organização pode criar mais valor, atrair financiamento e obter vantagem competitiva face aos concorrentes.
Embora estes activos possam ser analisados e contabilizados individualmente, a avaliação do seu valor efectivo e potencial, bem como dos benefícios que aportam à organização, e a sua gestão, devem ter em consideração as relações que estes estabelecem entre si. A título de exemplo, a crescente utilização de tecnologias digitais por parte da organização contribui para a criação de um ecossistema conectado e permite uma maior agilidade na tomada de decisão.
Na gestão dos activos intangíveis, surgem como factores de diferenciação e competitividade a protecção da propriedade intelectual e a aplicação de boas prácticas que impactem não só o retorno e a reputação da organização mas também a relação com clientes e fornecedores. Importa ainda minimizar possíveis riscos, prever e antecipar ameaças, permitindo a adopção atempada e eficaz de medidas e comportamentos de segurança.